04 junho 2009

Mães do Brasil querem que propostas de combate à exploração sexual saiam do papel




As Mães do Brasil compareceram ontem, 3 de junho, a um novo Ato Público realizado na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro onde se debateu o combate à exploração sexual infantil. Depois de ouvir dos debatedores diversas propostas, entre elas: maior integração das polícias, da regionalização de ações em defesa das crianças, do envolvimento das comunidades e da eficiência de políticas públicas, Raquel Gonçalves causou impacto ao declarar que só acreditaria nas propostas quando todas as autoridades que as Mães do Brasil recorreram solucionassem a investigação do sequestro das 16 meninas, entre elas sua sobrinha e filha de criação Larissa Gonçalves Santos, 11 anos, ocorrido em 31/01/2008.

Sensibilizado o diretor de Projetos e Comunicação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) observou que apesar do excelente nível das propostas apresentadas elas ainda não conseguiram chegar a necessidade das famílias.

Wal Ferrão, presidenta do Portal Kids, reforçou a necessidade de interação e sugeriu aos policiais civis e federais presentes uma reunião junto a Secretaria de Segurança Pública do Rio e o Ministério Público do Estado para unir forças e finalizar a investigação do caso das meninas que já dura oito anos.

Wal solicitou ainda o apoio do superintendente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) do Rio de Janeiro, Sérgio Nogueira, a divulgação dos cartazes das Mães do Brasil, com fotos de seus filhos desaparecidos nos hotéis da cidade.

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