28 outubro 2010

Reflexões aos pais

Uma mãe ganhou essa mensagem na escola do filho e sugeriu publicar no blog:

“Pai, mãe...
Não me dês tudo o que te peço.
Às vezes meus pedidos querem apenas ser um teste para ver o quanto posso pedir.

Não grites comigo.
Eu te respeito menos quando o fazes e me ensinas a gritar também.

Não me dês ordens a todo momento.
Se em vez de mandar, algumas vezes fizesse pedidos, eu o faria mais rapidamente e com mais gosto o que desejas.

Cumpre as promessas que fazes, boas ou más.
Se me prometes um prêmio, deve dá-lo; assim como um castigo.

Não me compares a ninguém, especialmente a meus irmãos.
Se me colocas acima deles, alguém vai sofrer.
Se me colocas abaixo, eu é que sofro.

Não mudes de opinião a cada momento sobre o que devo fazer.
Pensa antes, mantendo a decisão.

Deixa que eu faça, acertando ou errando.
Se fazes tudo por mim, serei um eterno dependente.

Nunca pregues uma mentira, nem me peças que eu o faça.
Isso criará em mim um mal-estar e me fará perder a confiança em tudo o que afirmas.

Quando te enganas em alguma coisa, admite-o francamente.
Isso não te diminuirá a meus olhos, pelo contrário, te fará crescer e eu aprenderei a assumir minhas faltas.

Quando perceberes um problema meu, não digas que é bobagem que o tempo corrige ou que não tens tempo.
Eu preciso ser compreendido e ajudado.

Trata-me com a mesma amizade e a mesma cordialidade com que tratas teus amigos.
O fato de pertencermos à mesma família não significa que não possamos ser amigos também.

Nunca me ordenes fazer uma coisa quando tu mesmo não a fazes.
Eu aprendi a fazer sempre e apenas aquilo que tu fazes e não aquilo que tu dizes.”

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