Márcia Noleto e sua pet fofa, eu, Jovita, Myrian Vogel, Myrian Vogel, Maria Helena Daniel e sua filha Bruna |
Ontem eu e Jovita Belfort passamos uma tarde agradabilíssima.
A convite de Márcia Noleto, presidente das Mães Sem Nome, fomos a um almoço
com algumas das integrantes do grupo. O objetivo é trocar: experiências,
aprendizado, vida!
Muita gente acha que mães que perderam filhos, seja pelo
desaparecimento ou morte, vivem em constante estado de luto. Realmente, o
choque do primeiro momento, como tão perfeitamente define o Dr. Gilberto
Fernandes, psicólogo das Mães do Brasil, se assemelha a uma colisão contra um
muro em alta velocidade. Despedaça-se por inteiro. Vem a dor, o atordoamento e
em seguida a realidade. Você olha para seus próprios cacos e não tem jeito.
Precisa reuni-los, colá-los e continuar; mesmo que despedaçada, a caminhada da
vida.
Mãe que perde filho torna-se inteira novamente? Ou a
superação e a descoberta da continuidade do amor, esteja o filho onde estiver,
deixa a mulher ainda mais inteira?
O que é que você acha olhando a foto de nosso almoço
ontem?
Por Wal Ferrão
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