Desde que começou o isolamento social só temos nos falado via zap e em conversas individuais. Nada de reunião do grupo, nada de militância, abraços, sorrisos. Hoje, resolvemos experimentar uma reunião em uma sala virtual. Muitas se enrolaram e não conseguiram entrar, mas quem conseguiu conversou foi muito nos 80 minutos que ficamos juntos. Alegria de estar unidos de novo, dividindo a vida. Quem, como nós, convive diariamente e a tanto tempo com a dor de ter um filho desaparecido, tira de letra uma pandemia.
Vânia Souza, a mais novinha do grupo, uma das valorosas trabalhadoras de serviços essenciais e que precisou estar na rua quando todas as demais mães cumpriam o isolamento, admitiu que, apesar do medo, tomou coragem e foi trabalhar. Pode-se dizer que esse é um lema das Mães do Brasil: ir com coragem, apesar da dor e do medo.
Para quem precisa sair, para quem precisa estar isolado, para quem está enfrentando a doença, as dificuldades financeiras ou perdeu um ente querido, lute como uma Mãe do Brasil, ok?
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