Desde que a Organização Mundial de Saúde passou a recomendar o uso de máscaras, temos visto no Brasil o acessório no queixo, deixando o nariz e a boca de fora, ou simplesmente a resistência total ao uso. São pessoas de todas as faixas etárias e classe sociais, incluindo até o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. A relutância pode estar relacionada a uma baixa capacidade da memória operacional, processo natural da mente em reter informações por um breve período de tempo e usá-las em atividades cotidianas; como, no caso, o uso da máscara. Tal capacidade também está relacionada a habilidades como inteligência, compreensão e aprendizagem.
A conclusão é de um
recente estudo realizado pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos,
que constatou que pessoas que possuem uma memória operacional mais elevada, têm
uma consciência maior dos benefícios de manter o uso da máscara e do distanciamento social.
Se você pertence ao
grupo que se recusa a usar máscara ou a usa no queixo, analise se na vida diária também apresenta
dificuldades como manter controle sobre a atenção utilizada para realizar uma
tarefa, como a leitura de um livro, por exemplo. Ou dificuldade de manter o
foco numa atividade que precisa realizar ou está realizando, distraindo-se com frequência; dificuldade de lembrar instruções ou memorizar fatos ou informações.
A memória operacional
pode melhorar através de exercícios cognitivos. Se você detectou em si mesmo essas
dificuldades, busque orientação de um especialista. Muito melhor do que andar
sem máscara e romper o isolamento em tempos de pandemia. Proteja-se e proteja os semelhantes.
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