30 abril 2006

Procurado pela Polícia


Se você conhece este homem, Visuambhara Dasa Gutierrez Vargas, 26 anos, mais conhecido por Nimai, informe através do Portal Kids . Ele é o principal suspeito de em 05 de novembro de 2002 ter assassinado a noiva Thays Coppola Rupp, de 19 anos anos, que esperava um filho dele.
O casal saiu para um passeio do qual Nimai voltou sozinho, com as mãos muito machucadas, dizendo a família da moça que ela havia ido embora. Buscas foram realizadas no Camping Jabaquara onde Thays se encontrava junto com a família dele (mãe, padrasto e irmão) antes de desaparecer. Em 20 de dezembro de 2002 parte de algumas peças da roupa que a moça usava no último dia em que foi vista foram encontradas num mangue próximo ao camping pelos bombeiros de Paraty, assim como uma cova aberta. Só em 08 de abril de 2004, a ossada de Thays foi encontrada no mangue por um pescador, tendo ao lado um saco com o restante de suas roupas. Denúncias anônimas apontaram que Nimai, que tentou retirar dinheiro da conta corrente da noiva um dia após seu desaparecimento, matou Thays. Em 18 de abril de 2004, Thays foi enterrada em Campinas apenas com o documento que comprova sua identificação, com causa mortis indeterminada e sem o atestado de óbito, tendo sido realizado apenas o exame de arcada dentária que comprovou ser dela a ossada encontrada. Os ossos de Thays foram entregues à sua mãe, Maria José Coppola Waack exatamente como foram encontrados no mangue, para que ela os lavasse e enterrasse.
A prisão preventiva de Nimai foi decretada, mas ele está foragido. Por isso, se tiver informações sobre o seu paradeiro denuncie ao Portal Kids (as informações podem ser anônimas, se preferir se identificar, garantimos total sigilo do denunciante), ao Disque Denúncia (21) 2253-1177, ou para o Ministério Público de Paraty (24) 3371-1444.

29 abril 2006

Prêmio


Hoje ganhamos o Selo do Links & Sites. Esse Selo foi o primeiro prêmio que o Portal Kids ganhou em seu segundo dia em rede, em 1999.

28 abril 2006

Paz no Trânsito


Hoje, Leonardo Corrêa Dias da Cruz faria aniversário. Em novembro do ano passado Léo, como era mais conhecido, estava fazendo um serviço temporário como "Papa Fila" da Linha Amarela, no Rio de Janeiro. Seu turno já tinha acabado, mas ele voltou ao trabalho para assumir o lugar de uma amiga que estava grávida e se sentindo mal. Um motorista, que segundo depoimento das testemunhas, dirigia em alta velocidade e embriagado, atropelou Léo. O impacto foi tão forte que ele foi arremessado a uma altura de cinco metros, indo colidir com o vidro da cabine do pedágio. Léo morreu na hora.
Tenho curiosidade de saber como está a vida de seu atropelador? Se ele se tornou um motorista mais consciente? Se pensa na vida que ele tirou? Na vida de Léo. Se pensa na família de Léo, sua mãe, pai, noiva, irmãos, cunhados, sobrinhos, tios, primos e amigos? Será que ele pensa em como será o dia de hoje para nós, seus parentes? Como foi nosso Natal? A virada do ano sem o Léo? Como têm sido os almoços em família? Como é entrar na casa de Léo e sentir o impacto de sua ausência? Entrar no quarto que a mãe dele não tem coragem de desfazer e está do jeito que ele deixou?
Espero sinceramente ver o atropelador sentar no banco dos réus e responder pelo crime que cometeu.
"É injusto demais, tem que ter Justiça!", disse Gabriela, de nove anos, a sobrinha de Léo, quando soube por mim o que tinha acontecido.
Gabriela montou o movimento Paz no Trânsito. Um movimento que procura conscientizar motoristas a dirigirem com mais responsabilidade. Léo, pelo que a gente conhece dele, adoraria esta foto. Ele gostava de ver gente feliz e em paz!

Gabriela, no centro da foto, na primeira reunião do movimento Paz no Trânsito, formado por amigos e familiares de Leonardo. Enviem para o e-mail deste blog sugestões para um trânsito mais seguro. Transformaremos as sugestões num manifesto.

24 abril 2006

Caso de Luan terá novo delegado


Hoje consegui falar com o delegado responsável pelo caso de Luan. Ele explicou que depois de realizar inúmeras diligências e não tendo encontrado o menino, resolveu tomar depoimentos de algumas pessoas suspeitas de o estarem mantendo no regime de exploração do trabalho infanto-juvenil. Só que uma notícia inesperada também o pegou de surpresa. Nesta quarta-feira um novo delegado assumirá seu posto e o caso.
Não acredito! - comentei. Vamos perder mais um delegado com quem trabalhávamos em parceria?
O delegado também está lamentando sair, gosta do trabalho que faz, tinha assumido o compromisso de localizar Luan e outros desaparecidos que estão sob sua responsabilidade, mas explicou-me que essas transferências acontecem.
É por isso que nós do Portal Kids e do movimento Mães do Brasil vamos pleitear uma delegacia especializada em desaparecimento de pessoas onde o delegado tenha imunidade, não possa ser transferido tão freqüentemente, dando continuidade a um trabalho que as delegacias especializadas precisam ter. É por isso que a Delegacia Anti-Seqüestro (DAS) do Rio de Janeiro, além da competência de seu delegado titular, Dr. Fernando Reis, tem tanto êxito em suas investigações. Desde que comecei os trabalhos no Portal Kids Fernando é o titular da DAS. Especializou-se no combate a seqüestros e desenvolveu seu talento para isso.
Enquanto não contamos com uma especializada para desaparecidos, vamos nós, também no caso de Luan, começar tudo de novo.

O rapaz da foto é Luan de Oliveira dos Santos Nogueira, está desaparecido desde 12.05.2004 e é portador de doença psíquica. Se você tem qualquer informação sobre ele, escreva para o e-mail: maesdobrasil@portalkids.org.br

21 abril 2006

Receita para manter uma criança desaparecida


Quarta-feira, 19 de abril, 23:00. Recebo um telefonema da Graça, mãe do Luan de Oliveira Santos Nogueira, que completou 18 anos em 07 de fevereiro deste ano, inacreditavelmente no dia em que chegou uma denúncia para o Portal Kids do paradeiro do jovem, portador de doença psíquica, que desapareceu em 17 de maio de 2004. Luan, que nunca tinha se afastado da mãe, foi passar uns dias na casa da avó paterna e fugiu depois de ter sido agredido, segundo denúncias que chegaram até os pais. Graça entrou para o movimento Mães do Brasil em fevereiro de 2005, trazendo histórias impressionantes de descaso na busca por seu filho. Várias vezes o menino foi visto em Copacabana, bairro da zona sul do Rio de Janeiro, em companhia de meninos de rua. Quantas noites Graça não passou percorrendo o bairro, sozinha ou acompanhada de familiares e amigos com Lúcia, outra Mãe do Brasil que também tem o filho, Aílton dos Santos Francisco, portador de doença psíquica, desaparecido desde 08 de novembro de 2003. Quando ambas entraram para o movimento, demos um fim a essas perigosas vigílias. Não foi fácil convence-las que nas ruas estavam à mercê de todo tipo de ameaça: assalto, estupro. "Se a gente não procurar, quem vai? A polícia?", indagavam.
No dia em que fomos convidadas a ir ao encontro do ex-chefe de Polícia Civil Álvaro Lins, entreguei a autoridade que ele designou para representa-lo – já que um compromisso de última hora o impediu de receber as Mães do Brasil - ofícios de várias denúncias encaminhadas às delegacias responsáveis pelos casos de nossas crianças desaparecidas e que não tivemos qualquer retorno sobre as investigações. Uma delas era a de Luan. Graça estava presente. O policial telefonou na mesma hora para o delegado responsável e depois explicou o motivo porque Luan, que tinha sido reconhecido depois de sua mãe aparecer em cena da novela Prova de Amor , da Rede Record – em cena, Graça nem chegou a gravar os depoimentos, Luan foi reconhecido pela foto da camiseta das Mães do Brasil: “O delegado me disse que está procurando o seu filho, mas ele não quer ser encontrado.” Na hora eu retruquei: Que ele não quer ser encontrado a gente sabe. O rapaz é doente psíquico, desapareceu nas condições explicadas no ofício, tem idade mental de uma criança de cinco anos, provavelmente está na rua – já que vende balas – sendo explorado por alguém. Esse é o nosso medo. Quem está mantendo Luan na rua durante esse tempo? Até sair de casa ele não tinha malícia. Chegou a nós a informação que o jovem está cheirando cola com outros meninos de rua (informação aliás que fez sua mãe ter uma crise de depressão, já que Luan precisa tomar remédios controlados, recomendados por tratamento).
O que acontece com Luan é semelhante ao que o autor Tiago Santiago mostra em Prova de Amor através do personagem Zezinho (Diego Francisco), o menino que se perdeu na rua e acabou caindo na rede de exploração de menores. O policial que representava Dr. Álvaro Lins alegou que o delegado resolveu se afastar um pouco para ver se Luan aparece. Mas a polícia, segundo o delegado me informou, estava indo ao local onde Luan perambula a paisana. Inclusive um dia chegaram cinco minutos depois do menino ter saído do local. Pedi a Graça que desse um voto de confiança. Não aparecesse no local para não atrapalhar as investigações. Ela poderia ser reconhecida por alguém que avisaria o menino de sua presença ou a pessoa que provavelmente o está explorando. O delegado me disse que Luan, segundo informação dos comerciantes do local, apareceu, depois que se começou a tomar informações sobre ele, bem vestido, dizendo que estava morando com o pai. Mas o pai dele mora com Graça e também procura o filho.
Na quarta-feira Graça me ligou em prantos, numa nova crise de depressão, estava quase sem voz, o desespero a deixou rouca. O que aconteceu? – perguntei. “Nada!”, respondeu ela. “Por isso mesmo, Wal, cansei de confiar. Nada acontece! Vou eu mesma procurar o Luan. Vou ficar no local vigiando até ele aparecer.” E seu emprego? – argumentei, tentando acalma-la. “Perco, eu não me importo, quero o meu filho!” Pedi apenas um tempo para falar com o delegado. Prometi ir junto com ela dar uma busca no local. Porque se essa mãe vê o filho, esteja ele em companhia de quem estiver, ela vai tentar traze-lo. Se Luan estiver sendo explorado por um bandido, corre o risco dela e o filho morrerem na mão dele. Esse argumento, puramente verdadeiro, é o que segura o desespero das mães durante um tempo.
Ontem telefonei para a delegacia. O delegado estava em serviço externo. Insistirei no feriado. Sei qual será o programa da Graça para este fim de semana. Esta aí a receita para manter uma criança desaparecida.

No dia da gravação da cena da novela Prova de Amor, na qual Luan foi reconhecido, Graça, emocionada, recebeu o carinho da atriz Ana Markun (foto gentilmente cedida pela divulgação da Rede Record).

10 abril 2006

Notícias da Itália


Hoje recebemos boas notícias. Pela manhã, um telefonema do Dr. Roberto Mirabille, presidente da La Caramella Buona, ONG Italiana que há mais de um ano acompanha nosso trabalho e planeja um estudo conosco sobre o desaparecimento de crianças e jovens, nos contou que o Presidente Lula informou oficialmente que está avaliando a proposta de colaboração para o "Caso das 7 meninas seqüestradas no Rio de Janeiro no período de 2001 a 2005." Essa colaboração fará parte do estudo e contará com a presença de peritos e membros da Polícia do Estado da Itália visando beneficiar toda a comunidade internacional.
Logo que ficaram sabendo da necessidade de exumar oito ossadas de meninas encontradas através de uma pesquisa inédita realizada pela equipe do delegado Leonardo Tumiati, ex-titular da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima do Rio de Janeiro (DCAV), a La Caramella Buona , sabendo de nossas dificuldades financeiras, ofereceu a equipe de peritos. Na época, novembro de 2005, fomos informados que a Polícia do Estado do Rio de Janeiro não tinha condições de realizar tantos exames. Solicitamos o apoio da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que acompanha nosso trabalho e nos apresentou o coordenador-geral de inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Dr. José Hilário Nunes de Medeiros. Sensibilizado com o drama enfrentado pelas mães, Dr. José Hilário imediatamente cedeu seus melhores peritos de Brasília para realizar a exumação. Em janeiro, com a saída do Dr. Leonardo Tumiati, duas semanas depois do Portal Kids ter recebido uma denúncia de que o delegado seria afastado por ter descoberto indícios de tráfico de órgãos no caso das meninas, soubemos pelos jornais que uma exumação aconteceria no dia seguinte. Telefonei para o Dr. José Hilário para saber o que estava acontecendo e ele ficou sabendo da realização da exumação por mim. Inseguras, as mães das meninas, que já haviam decidido não fornecer material genético até termos uma resposta sobre a saída do delegado, que também tomamos conhecimento pelos jornais, solicitaram ao Portal Kids que tentasse adiar a exumação. Encaminhamos ofício ao Juíz responsável pelo caso e estamos aguardando a sua decisão. Por enquanto as exumações estão suspensas. Sei que a parceria da Secretaria Nacional de Segurança Pública e da Polícia do Estado da Itália dará maior segurança às mães. Por muitos anos elas buscaram as filhas, querem encontrá-las vivas. O encontro das ossadas foi um grande baque. Queremos que este processo de exumação das ossadas e exame de DNA seja realizado da forma menos dolorosa possível para elas. Sabemos o que sentem, porque convivemos diariamente com a sua dor.

08 abril 2006

Justiça para Amanda


No último dia 06 de abril levei duas crianças, testemunhas dos seqüestros de duas meninas procuradas por nossa instituição, para fazer o reconhecimento de Carlos Alberto Ferreira de Castilho, que em janeiro de 2006 seqüestrou Israylane Ferreira da Silva, 4 anos. Na época divulgamos o caso no Portal Kids e na mídia, através do Alerta Mães do Brasil, comunicados que distribuímos à imprensa sempre que uma criança desaparece, com o objetivo de divulgar sua foto imediatamente. O seqüestrador foi detido pela Delegacia de Homicídios, que suspeita que ele também tenha seqüestrado e assassinado Amanda do Nascimento, em julho de 2002. Cristiane, a mãe de Amanda, entrou para movimento Mães do Brasil recentemente e o Portal Kids tem por meta ajudar a identificar e prender o assassino de sua filha. Quando ofereci as testemunhas reunidas pelo Portal Kids no Caso das Meninas Seqüestradas no Estado do Rio de Janeiro no período de 2001 a 2006 ao delegado Alexandre Gusman, ele imediatamente providenciou o reconhecimento do suspeito. O delegado também tem por meta identificar e prender o assassino de Amanda, vítima de um crime brutal: seu corpo apareceu num matagal, sem roupas, com esfacelamento de crânio, esmagamento do osso do pescoço e o corpo inteiramente carbonizado. Amanda tinha apenas nove anos e foi seqüestrada quando saiu para fazer compras num supermercado próximo a sua residência. Suspeita-se que antes de ser assassinada, Amanda tenha sofrido violência sexual. O retrato falado do assassino de Amanda se assemelha ao retrato falado do suspeito do seqüestro de Michele Santana de Araújo e Thaís de Lima Barros, ambas com nove anos e seqüestradas em 2002, a primeira em 21 de novembro e a segunda em 22 de dezembro.
As crianças testemunhas nunca tinham participado de um reconhecimento. Estavam tranqüilas, há muito tempo vêm sendo preparadas por nossa equipe para enfrentar esse momento. Existem outros suspeitos relacionados ao caso das meninas que ainda não foram a reconhecimento. Por trás do vidro, observaram atentamente Carlos Alberto. Não o reconheceram como os seqüestradores das meninas. A coragem das crianças foi elogiada pelos policiais. “Muito adulto não se propõe a vir aqui fazer o que vocês estão fazendo e por isso não temos provas contra os criminosos”, disse um dos inspetores às crianças.
Muitas pessoas viram Amanda em companhia de seu seqüestrador mas estão com receio de falar. O reconhecimento foi feito dentro da maior segurança e critério. Apelo para que as testemunhas do caso de Amanda nos procurem. Cristiane foi até a delegacia e acompanhou o reconhecimento das crianças. Não é fácil estar diante do suspeito de ter assassinado sua filha, mesmo que por trás de um vidro. “Como alguém pode fazer isso?”, perguntou-me, referindo-se a forma como foi assassinada Amanda. O pranto foi inevitável, emocionando a todos. Mas ela logo se recuperou e fomos as duas tentar localizar e convencer algumas testemunhas a irem reconhecer o suspeito. A necessidade de luta, para Cristiane, é maior do que o sofrimento. Fazer Justiça é o último ato de amor que ela pode fazer pela filha.

Conversa com o suspeito

O caso de Amanda emociona o delegado Alexandre Gusman. Ele está empenhado em esclarecer o assassinato da menina. Pedi para conversar com o suspeito. O delegado, como nós do Portal Kids, gosta de trabalhar em parceria. Considera que toda contribuição é válida. Numa sala da delegacia, diante de dois policiais, me apresentei e pedi que Carlos Alberto olhasse nos meus olhos. Disse que estava ali para falar de Amanda do Nascimento. Ele negou tudo e falou em Deus. Disse que eu não estava ali para lhe acusar, mas para falar a sua consciência, ao seu coração. Que se realmente ele foi o responsável pelo assassinato de Amanda, que lembrasse do sofrimento da menina no momento de sua morte. Ele me perguntou se eu era a mãe de Amanda. Disse que não, mas que conhecia sua mãe, irmãos, o padrasto que a criou como pai, conhecia o vazio que a ausência dela deixou na vida de todos eles. Que eu gostaria de ter podido mostrar a ele vídeos com reportagens das mães das crianças desaparecidas contando o que é viver com a ausência de um filho seqüestrado. Que ele, naquela noite, quando deitasse a cabeça no travesseiro, pensasse no que sentiu Amanda no momento de sua morte. E na família dela, que nunca mais terá direito a felicidade, como acontece com todos que passam por esse tipo de perda.
Cristiane me perguntou onde reuni coragem para manter esse tipo de conversa. Contei a ela que já tinha conversado com outra seqüestradora antes. Dr. Gusman e a equipe de policiais da Delegacia de Homicídios também aguardam os próximos acontecimentos com expectativa. Esperamos todos uma confissão que sabemos que não irá chegar. Para fazermos Justiça para Amanda, o caminho é um só: a colaboração das testemunhas. Nós do Portal Kids, continuaremos a levar novas testemunhas, todas ligadas ao caso das meninas seqüestradas ao reconhecimento, porque acreditamos que o assassinato de Amanda possa ter ligação com o desaparecimento das demais garotas. Mesmo que Carlos Alberto não tenha sido reconhecido pelas crianças, ao que tudo indica, ele não age sozinho.

Luana Carolina de Almeida (foto), 10 anos, desapareceu em 18/02/2002, no Bairro de Fátima, mesmo bairro onde morava Amanda. A polícia suspeita que ela também tenha sido vítima de Carlos Alberto. Informações: maesdobrasil@portalkids.org.br