21 janeiro 2020

Brenda Silva França, 13 anos, desaparecida



Desde o último dia 12 de janeiro a nova Mãe do Brasil, Carolina Silva França tem vivenciado o mesmo desespero que passa toda a mãe de desaparecido no Brasil. A filha Brenda da Silva França, de 13 anos, estava conversando no portão de sua casa com uma colega de escola em companhia da irmã de 2 anos. A caçula entrou na residência por um momento e na volta alertou a mãe que Brenda não estava mais na rua. Carolina saiu em busca da filha pelo bairro de Marechal Hermes, onde residem no Rio de Janeiro e como não a encontrou, foi em busca da mãe da amiga de Brenda, que não sabia da filha, foi na casa de vizinhos, terminando por registrar o desaparecimento na 30° DP. Recebeu uma denúncia, através do celular pessoal, que a filha estava vagando por Vicente de Carvalho, parecendo desorientada. Os policiais orientaram que fosse conferir pessoalmente e caso encontrasse a filha, solicitasse o apoio da Polícia Militar no 190.
Sozinha, Carolina foi a Vicente de Carvalho, no Morro do Juramento, comunidade do bairro, Irajá, Rio do Ouro em Niterói, mas não conseguiu encontrar a filha. Carolina também não teve retorno se a mãe da outra adolescente, que estava em companhia de Brenda e também se encontra desaparecida, foi chamada a prestar esclarecimentos. 
"Fiquei sabendo por conhecidos que essa menina já ficou quatro dias fora de casa e a família não registrou ocorrência. Como a menina olhava toda hora para o relógio enquanto estava em meu portão, cheguei a perguntar se estava esperando alguém e ela disse que era a mãe. Acredito que combinou algo e levou minha filha, que nunca ficou fora de casa, com ela", relata Carolina.
Uma moradora de Oswaldo Cruz encaminhou a mãe para nossa instituição. Divulgamos um cartaz imediatamente em nossas redes sociais e orientamos Carolina a procurar a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) e encaminhamos o caso também para a Coordenadora de Desaparecidos do Estado (Jovita Belfort), já que na 30° DP Carolina foi informada que o caso da filha só seria transferido para a especializada após 15 dias.
“Fui muito recebida e estou esperançosa, porque sei que agora estão investigando”, diz Carolina.
Pedimos aos nossos seguidores que compartilhem novamente o cartaz e encaminhem qualquer informação para a DDPA.
Embora seja um desespero muito grande ter um filho desaparecido, orientamos toda a família que não realize buscas por conta própria, o que se constitui um grande risco para a segurança, mesmo que essa orientação parta de policiais.Se eles não apurarem as denúncia, a família do desaparecido deve procurar imediatamente a DDPA, especializada em investigações dessa natureza.

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